Comprar moto usada com farol de LED compensa

Escolher uma moto usada não é tarefa simples, né? Muita gente acaba ficando na dúvida quando bate o olho naquele farol de LED, que virou moda nos últimos anos. Tem quem ache super vantajoso e quem desconfie se o investimento vale mesmo a pena em motos seminovas.

Por muito tempo, esse tipo de farol só aparecia em modelos caros. Agora a coisa mudou bastante. Já dá para encontrar até nas Hondas mais acessíveis, tipo a CG 160 Titan. A troca das lâmpadas antigas pelas luzes de LED trouxe vários benefícios para quem pilota, principalmente em relação à segurança e ao consumo de energia.

Quem pensa em comprar uma usada precisa ficar ligado nessa mudança. O farol LED dura bem mais e ilumina melhor, então influencia em tudo: desde a visibilidade à noite até na hora de valorizar o preço da moto depois. E não dá para negar que o visual mais moderno chama a atenção – aquele brilho branco dá outro ar pro veículo.

A seguir, vou explicar direitinho os pontos positivos e negativos dos faróis de LED, mostrar como isso impacta o bolso e o que é preciso saber antes de fechar negócio na moto usada.

Por que a iluminação faz diferença na moto

Não tem jeito: quem anda de moto à noite sente no rosto a diferença de um bom farol. Uns estudos mostram que uma iluminação decente pode reduzir em 40% o risco de acidente depois que escurece. Ou seja, não é só detalhe ou perfumaria.

Lá atrás, a maioria das motos vinha com aquela lâmpada incandescente “básica”. Hoje os LEDs trazem várias vantagens importantes, como mais luz nas curvas e retas, menos consumo de energia (ajudando aquela bateria que já sofre) e mais resistência aos buracos e trepidações das ruas.

No trânsito, faz diferença ser visto mais rápido por quem vem de carro. Especialmente em cruzamentos ou na hora de passar por áreas mal iluminadas. Faróis potentes com LED conseguem projetar a luz mais longe e com mais uniformidade, ajudando a ver obstáculos a mais de 100 metros à frente. Para quem pega estrada cedo na neblina, faz diferença todo dia.

Outro ponto importante é a resistência dos LEDs. Enquanto a lâmpada tradicional enfraquece fácil com umidade e troca brusca de temperatura, o LED segura 90% da eficiência mesmo em clima ruim. Por isso, hoje a maioria das motos mais novas ou seminovas top já sai de fábrica com essa tecnologia.

Vantagens dos faróis LED em motos usadas

O farol de LED não é só bonito. No dia a dia, ele consome até 80% menos energia do que as lâmpadas halógenas. Isso faz a bateria durar mais, o que é ótimo para aquelas motos que já têm o sistema elétrico mais antigo – pensa naquele sufoco para pegar aquela partida de manhã fria.

Além disso, o tempo de vida útil impressiona: LEDs chegam a durar mais de 50 mil horas de uso. Para comparação, a lâmpada amarela comum dura só umas mil horinhas. É uma economia de tempo e dinheiro, já que não vai precisar ficar trocando a lâmpada o tempo todo.

Na prática, você vai perceber que a luz branca dos LEDs traz mais segurança porque ilumina mais forte, com melhor contraste – até na chuva ou quando a pista está escura. Outra coisa legal, o LED acende na hora, diferente das lâmpadas que demoram para atingir o brilho total, o que pode ajudar em situações de emergência.

O design das motos com LED também costuma agradar, já que integra melhor com vários estilos. Fora isso, são mais resistentes e não dão tanto problema nem no asfalto ruim nem na terra.

Desvantagens e desafios do farol LED

Como nem tudo são flores, tem uns detalhes chatos quando se fala em LED. Para quem dirige à noite durante horas, a luz azulada do LED pode incomodar e cansar os olhos – muito diferente daquele tom amarelado que a gente estava acostumado.

Outro cuidado é o risco de ofuscamento no trânsito. Se o farol LED estiver mal regulado, pode prejudicar quem vem na direção contrária, aumentando o perigo. Não é raro ouvir histórias de motoristas reclamando de faróis que parecem “alto demais” e atrapalham todo mundo.

Se estiver olhando uma moto mais antiga, especialmente fabricada antes de 2015, pode rolar dor de cabeça para adaptar o sistema LED. Às vezes, precisa mexer na parte elétrica ou usar adaptador. Isso aumenta o custo e pode complicar o conserto caso dê pau depois.

Outro ponto: moto que encara muita neblina pode ter menos eficiência com LED. A luz branca reflete mais nas gotas de água do que a amarela, e aí o alcance real acaba reduzido. Sem contar que, quando precisa de manutenção ou conserto, LED exige um pouco mais de conhecimento técnico e as peças paralelas nem sempre têm garantia igual à original.

Comprar moto usada com farol de LED: o que avaliar

Na ponta do lápis, o farol LED muda algumas contas para quem pensa em custo-benefício. O investimento inicial pode ser maior, mas o gasto com manutenção depois costuma cair uns R$ 320 por ano, pelo menos se comparado a moto com lâmpada antiga.

Quem trabalha de moto, tipo entregador, sente mesmo a diferença, rodando bastante com chuva, sol e circuito urbano difícil. Agora, se você só usa de vez em quando, talvez acabe preferindo modelos mais básicos, sem LED, por causa do preço de entrada.

Os LEDs têm vida útil muito maior – normalmente, duram cinco vezes mais que a lâmpada comum e ainda ajudam a economizar energia elétrica. Motos com esse tipo de farol costumam valorizar mais na hora da revenda, na média de 7 a 12% a mais.

Só preste atenção na compatibilidade: é comum motos fabricadas a partir de 2018 já virem preparadas para LED. Modelos antigos podem dar dor de cabeça se não receberem uma adaptação elétrica correta.

Se for testar a moto, ligue o farol num ambiente escuro e veja se a iluminação é uniforme, sem sombras ou falhas. Também é importante conferir se o componente LED tem o selo do Inmetro e se está mesmo certificado.

O que diz a lei sobre faróis LED em motos

Essa parte é importante e muita gente acaba nem se atentando. No Brasil, trocar a lâmpada original por LED, se a moto não veio de fábrica com essa tecnologia, pode dar dor de cabeça legal. Por regra, só vale usar LED se a moto já foi projetada para isso. Se modificar, corre risco de multa de quase duzentos reais e cinco pontos na CNH.

Moto que sai de fábrica com farol LED tem essa informação registrada no documento. Se adaptou depois, a fiscalização pode conferir pelo número da moto e pelas especificações técnicas. Então nada de “jeitinho brasileiro” para não correr riscos innecesários.

Ao comprar uma moto usada, peça sempre a nota fiscal das peças luminosas, confira no manual o que é original daquele modelo e olha se o farol tem aquele selinho de homologação. Caso contrário, pode ter problemas até com seguro e vistoria do Detran na hora de transferir ou renovar.

Seguro pode negar cobertura depois de acidente se descobrir alteração irregular. Então, se quiser mexer ou adaptar, precisa seguir tudo certinho – inclusive, a única troca legal é por lâmpada halógena da mesma potência que a original.

Dicas práticas para quem vai comprar ou manter

Farol moderno é vantagem, mas o melhor é ser criterioso antes de fechar negócio. Sempre cheque se está tudo conforme o manual, teste a regulagem do farol e veja o padrão da luz na rua mesmo, durante a noite e em piso irregular.

Na hora de negociar, o LED pode valorizar até 8% modelos a partir de 2019. Mas fique de olho na qualidade, peça o certificado de homologação e desconfie se vir brilho estranho, áreas com “mancha” ou luz verdeada – isso pode indicar desgaste ou LED de baixa qualidade.

Para manter tudo funcionando, limpe o refletor dos faróis a cada quinze dias e evite produtos de limpeza agressivos que possam corroer as peças. Fiação enferrujada pode reduzir em até 30% a eficiência. Quando precisar de ajuste, priorize oficinas especializadas para não ter problema lá na frente.

O pessoal comenta que, daqui uns anos, praticamente toda moto nova já vai sair com LED de fábrica. Por enquanto, se bater aquela dúvida, dê preferência para motos que já têm o sistema original de LED. Elas unem segurança, economia e deixam a experiência mais tranquila em todas as etapas.

Fonte: https://motospace.com.br/