Valor para regularizar farol de led em moto

Valor para regularizar farol de led em moto

Quem tem moto sabe bem como é importante enxergar direito na estrada, principalmente à noite ou durante uma chuva forte. Não à toa, cada vez mais gente pensa em trocar o farol tradicional por um modelo de LED, mais moderno e eficiente. Só que muita gente se assusta quando descobre que essa modernização envolve custos com instalação e, especialmente, com a regularização — algo que não dá para ignorar se você não quer dor de cabeça com multas.

O valor para fazer tudo dentro da lei gira, em média, em torno de 600 reais. Isso inclui desde a compra do kit de iluminação até a parte da papelada e a mão de obra especializada. Um detalhe que sempre pega: esse preço varia de acordo com o modelo da sua moto, o kit escolhido e o estado onde você mora. Por isso, é bom dar aquela pesquisada antes de sair comprando — já vi caso de pessoa se enrolar porque não conferiu o valor das taxas locais.

Só para você ter uma ideia, o serviço profissional de instalação pode custar entre 50 e 100 reais. E, claro, tem também as taxas do Detran que costumam chegar perto de 200 reais. Até parece pouco, mas quando coloca tudo na ponta do lápis a conta cresce. Quem nunca achou que ia gastar X e depois percebeu que tinha um monte de detalhezinho extra?

Ao longo deste texto, vou explicar como funciona cada etapa, quais documentos pedir, o que o Detran exige e até dar umas dicas para não gastar à toa. Assim, se decidir trocar o farol da sua moto, já sabe como se planejar direito.

Por que o farol de LED tem feito tanto sucesso?

LED virou queridinho por um motivo simples: ilumina muito mais que as lâmpadas comuns e gasta muito menos da bateria. Numa viagem à noite na estrada, faz toda diferença ver bem longe à frente, pegar a curva com antecedência e evitar buraco. Quem já rodou por aí à noite sabe que não é exagero.

Além de economizar energia (o LED chega a gastar 85% menos), ele dura muito mais — pode passar de 25 mil horas funcionando, contra pouco mais de mil das lâmpadas tradicionais. Você não fica mais naquela rotina de trocar toda hora e nem precisa se preocupar tanto com o sistema elétrico da moto.

Outro ponto bacana é que o farol de LED não esquenta tanto. Isso protege tanto o conjunto óptico quanto a instalação elétrica. E, claro, LED dá aquele visual mais moderno e ainda ajuda na segurança porque deixa a moto mais visível para os outros.

Como funciona a lei sobre farol de LED em moto?

Aqui no Brasil, não dá para chegar colocando qualquer farol na moto. O Código de Trânsito e o CONTRAN determinam tudo com bastante detalhe. Usar equipamento fora do padrão é multa certa — atualmente, a infração fica em R$ 195,23 e pode até fazer sua moto ser apreendida.

O CONTRAN permite farol de LED desde que ele siga as regras: o facho deve estar entre 5.000K e 6.500K de temperatura de cor e precisa estar bem alinhado, sem ofuscar quem vem no sentido contrário. Só que, para encaixar tudo nos conformes, o LED precisa ter selo do Inmetro e documentação técnica do fabricante. Nada de improvisar com peça sem procedência.

Ah, vale lembrar: toda mudança no sistema de iluminação exige passar por vistoria e incluir a alteração nos documentos da moto. E não pode usar farol azul, vermelho ou outra cor fora do branco e amarelo. Quem tenta dar uma disfarçada acaba se incomodando em alguma blitz.

Se você mora em estado diferente, as taxas podem variar um pouco. Sempre bom dar uma conferida no Detran local para não ser pego de surpresa.

Quanto custa regularizar o farol de LED na moto de verdade?

A conta final depende muito das escolhas de equipamento e do serviço. Mas aqui vai um resumo do que normalmente se paga:

– O kit de farol de LED pode custar de 50 até 300 reais. Tem modelo básico baratinho e modelo top, de marca famosa, que já vem com garantia maior.
– Instalação profissional cai na faixa de 50 a 100 reais. Lojas especializadas costumam cobrar a mais em cidade grande.
– Vistoria técnica: até 120 reais, dependendo do estado.
– Taxas do Detran para atualizar a documentação: em média uns 80 reais, mas pode ter alguma variação.

Se sua moto for esportiva ou tiver sistema diferente dos mais comuns, talvez precise de adaptador — algo que normalmente custa cerca de 40 reais. Ou seja, quem mora numa área metropolitana e quer fazer tudo certinho, provavelmente chega nos 600 reais.

Agora, mesmo que dê vontade de economizar, não arrisque fazer tudo por conta própria ou com peças duvidosas. Isso só atrasa a regularização e pode sair mais caro depois, especialmente se for pego numa fiscalização.

Como regularizar passo a passo

Não é nenhum bicho de sete cabeças, mas exige atenção. Veja como costuma funcionar na prática:

Primeiro, verifique se o seu novo farol de LED tem o selo do Inmetro e a documentação do fabricante. Pode parecer detalhe, mas já vi gente sendo barrada na vistoria por falta desse papelzinho.

Depois disso, é hora de avisar o Detran no seu estado. Entre no site, preencha o formulário de alteração veicular com todos os dados da moto e do próprio farol. No Brasil, tudo aprovado por formulário ou declaração, então só seguir o passo a passo do site.

Feito isso, pague as taxas (geralmente com um DAE gerado online). A instalação do farol precisa ser feita numa oficina de confiança. Guarde a nota fiscal, porque ela costuma ser solicitada na vistoria.

Por fim, agende a vistoria na unidade mais próxima do CRVA. O pessoal vai avaliar se a iluminação está forte, mas não ofuscante; se é compatível com seu sistema elétrico e se foi instalado direito. Passando nessa etapa, o CSV (Certificado de Segurança Veicular) chega em poucos dias.

Se faltar algum detalhe, não tem muito choro: tudo volta para a estaca zero, então o segredo aqui é se organizar e não tentar pular etapas.

O que acontece se o farol de LED não estiver regularizado?

Se alguém instalar LED sem regularização, pode preparar o bolso e a paciência. A multa vem na hora, junto com 5 pontos na carteira. Em alguns casos, o veículo fica retido até passar por todo o processo de regularização — aí junta os custos de guincho, pátio e até possíveis indenizações se causar acidente por má visibilidade.

Hoje em dia, os policiais nas blitz usam aparelhos que medem a intensidade do farol. Se passar do limite de 2.000 lumens ou se ofuscar os outros, a infração é automática. Para quem acha que é exagero, basta lembrar dos riscos no trânsito: um motorista ofuscado pode bater em cheio e nem ter chance de reação.

A dica para não se complicar é instalar kit certificado, pedir sempre nota fiscal e guardar todos os papéis. Isso agora é levado bem a sério em toda fiscalização.

Original ou adaptado: faz diferença?

Faz sim, e bastante. O farol original de fábrica vem todo certinho, certificado pelo Inmetro e projetado para o sistema elétrico da moto. Isso garante o facho correto, menos risco de queimar cabos ou causar curto e, claro, evita multa por ofuscamento.

No caso dos adaptados, a história é outra. Muitos usam lâmpadas genéricas que, além de não durarem tanto, podem liberar luz fora dos padrões exigidos e atrapalhar outros motoristas — e aí o problema volta para você.

Outro detalhe: a vida útil. Faróis homologados podem passar de 25 mil horas, mas adaptados caseiros, na prática, duram 30 por cento menos. Pode ser tentador pela economia, mas normalmente sai mais caro depois, principalmente se precisar trocar ou se tiver dor de cabeça na vistoria.

O melhor mesmo é investir em produto bom, com documentação técnica. Ninguém merece repetir todo o processo por conta de economia falsa.

Fonte: https://www.agenciadivulgar.com.br/

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