Valor para substituir farol de moto por LED permitido por lei

Valor para substituir farol de moto por LED permitido por lei

Trocar a lâmpada do farol da moto por uma versão de LED parece simples, mas o processo vai muito além de só encaixar a peça nova e sair por aí. Muita gente descobre isso do pior jeito: na hora de uma blitz ou vistoria, quando vem a multa ou o risco de deixar a moto apreendida. A verdade é que existem regras e etapas para seguir, aquelas burocracias de sempre, principalmente para evitar dores de cabeça no trânsito.

Os gastos para legalizar um farol de LED na moto variam bastante, mas entram no cálculo desde as taxas de vistoria, atualização da documentação e até o valor do próprio equipamento. Para não ser pego de surpresa, vale considerar que o investimento fica entre R$ 350 e R$ 700. Claro, dependendo do modelo da moto, do estado onde você mora e se você vai buscar serviço especializado ou se arriscar mexendo por conta própria.

Mesmo com toda essa parte chata, legalizar o LED traz benefícios — não só porque elimina o medo de tomar multa, mas também melhora (e muito) a visibilidade na pista. Farol bom faz diferença, principalmente para quem pega estrada de noite ou em lugares com pouca iluminação.

Depois de entender como funciona esse processo todo, fica fácil tomar uma decisão mais segura sobre como e quando trocar o sistema de iluminação. E, falando a real, vale prestar atenção para não cair em produtos falsificados ou serviços duvidosos. No fim, o barato pode sair caro.

O farol de LED nas motos: o que mudou?

A iluminação evoluiu bastante nos últimos anos. Hoje, faróis de LED, que usam diodos emissores de luz (um nome complicado, mas são componentes eletrônicos bem eficientes), oferecem até 50 mil horas de uso — o que é coisa pra caramba comparando com as lâmpadas tradicionais. Não é exagero: é quase não precisar trocar o farol por uns 10 anos, dependendo do uso.

Uma das grandes vantagens dos LEDs é ser muito mais econômico. Imagina um consumo 80% menor de energia e uma vida útil até dez vezes maior que as lâmpadas halógenas. E ainda tem aquela história de conseguir regular o brilho conforme a necessidade, seja numa noite de chuva ou numa estrada escura.

O LED começou a ser comum em carros de luxo, mas hoje já está em boa parte das motos novas. Fica fácil perceber por que: enxergar melhor em curva, mais segurança e menos trocar lâmpada a cada pouco tempo. Em várias lojas por aí, dá para encontrar desde LEDs simples até versões premium, com regulagem automática e modos para diferentes condições de tempo. Para quem roda bastante à noite ou viaja, faz toda a diferença.

O que diz a lei sobre farol de LED em moto?

Não dá para mudar o sistema da moto de qualquer jeito. O CONTRAN, que regula o trânsito no Brasil, determina que alterações só podem seguir com algumas condições. Pela regra 667/2017, o uso de LED é liberado, mas só se for igual às especificações originais da moto. Já a 292/2008 implica que não pode mudar potência nem instalar tecnologia diferente daquela de fábrica sem autorização.

Basicamente, se a moto não tem LED de fábrica, é preciso seguir todo um caminho para legalizar a troca. O equipamento deve ser certificado pelo INMETRO e compatível com o modelo da moto. O manual do fabricante é o melhor amigo nessas horas, porque alguns modelos aceitam LED sem necessidade de mudar o circuito elétrico. Aí basta um registro e vistoria.

No geral, a fiscalização olha principalmente para a intensidade e o ângulo do farol. Para não correr risco, tem que garantir que o feixe não vai ofuscar ninguém e que não passa do limite de 2.000 candelas de luminosidade. Parece tecnês, mas, resumindo, é não fazer gambiarra — senão, além da multa, pode até perder a moto por um tempo.

Quanto custa trocar o farol convencional pelo LED legalizado?

Na prática, o valor para legalizar o LED pode variar bastante. Tem gente que acha que é só comprar a lâmpada na internet e pronto, mas o custo envolve outros detalhes. Só a vistoria nos órgãos autorizados pode ficar entre R$ 90 e R$ 150, com alguns lugares — como grandes cidades — cobrando valores mais altos. Em alguns casos, oficinas autorizadas conseguem preços até 20% menores que o Detran.

Um dos itens obrigatórios é o Certificado de Segurança Veicular, que vai de R$ 100 a R$ 250, dependendo da necessidade de alteração no sistema da moto. Já a atualização do documento de registro (CRLV) normalmente custa entre R$ 150 e R$ 250. Inclua aí o preço do LED, que pode ir de R$ 50 até R$ 300, depende do modelo — LED para moto grande pode custar mais.

Se você não tem experiência, pagar um profissional para instalar custa entre R$ 50 e R$ 100. Mas, mesmo assim, evitar dor de cabeça vale o investimento. Quem opta por adaptar ou instalar em casa pode economizar de início, mas corre um risco maior de ter problemas com fiscalização depois. Já ouvi muita história de amigo que tentou economizar e teve prejuízo maior depois.

Fatores como tamanho e potência da lâmpada, modelo da moto e até a cidade onde você faz o serviço mudam o orçamento. Motos esportivas costumam ter componentes mais caros, enquanto motocicletas populares têm opções acessíveis em praticamente toda loja de peças.

Como funciona o processo de legalização do farol de LED?

O passo a passo começa com a autorização prévia do Detran do seu estado. Normalmente, pedem CRLV, nota fiscal do LED e formulário específico (tem estado onde dá para fazer isso online, o que facilita um pouco). Só depois dessa autorização é que vem a instalação.

É importante escolher um produto que tenha selo do INMETRO e seja compatível com a motocicleta. Leva a moto para uma oficina de confiança, preferencialmente com profissionais capacitados e que já conheçam o procedimento.

Na vistoria, vão olhar três coisas principais: se o feixe do LED está alinhado, se a intensidade está dentro dos limites e se não há ofuscamento. Um truque: passa um pano limpo nos faróis antes da inspeção. E não esquece a nota fiscal, porque pedem mesmo.

Para conseguir o Certificado de Segurança Veicular, separe bem os documentos: laudo da inspeção técnica, nota fiscal do produto, documentos pessoais e da moto — nada de tentar improvisar. Depois que tudo estiver certo, faz a atualização no CRLV. Quem segue todos os passos direitinho consegue resolver todo o processo bem mais rápido, com menos dor de cabeça no futuro.

Dicas para escolher o produto e serviço certo

Na hora de comprar o farol de LED, não olhe só o preço. Preste atenção se o produto tem selo do INMETRO, garantia e é voltado para o seu modelo de moto. Se o vendedor não fornece nota fiscal, desconfie logo — produto pirata é prejuízo certo, tanto para o bolso quanto para a segurança.

Uma dica boa é conferir no site do fabricante se o código da peça bate com o especificado para o seu modelo. Embalagem com erros de português, falta de informações técnicas ou exageros no brilho quase sempre indicam coisa falsa. E nem precisa escolher pelo mais caro: às vezes as melhores opções têm preços justos e garantia de fábrica que vai de 12 até 24 meses.

Prefira instalar em oficinas credenciadas e, se possível, peça referências para quem já passou pelo processo. Tem oficina que já inclui laudo técnico e acompanhamento no valor cobrado. Esse combo pode compensar, em vez de dividir tudo e gastar mais no total.

O que acontece se instalar farol de LED irregular?

Muita gente acha que não vai dar nada, mas rodar com farol de LED irregular pode sair caro. A infração é considerada grave, com multa de quase R$ 200, cinco pontos na carteira e até apreensão da moto. Ainda tem o risco de pagar diária no pátio e guincho, se parar numa blitz e não estiver legalizado.

A fiscalização percebe se está fora das normas testando a intensidade da luz, conferindo alinhamento e olhando se tem selo e documentação. E tem mais: se precisar vender ou transferir a moto, pode ter problemas para conseguir fazer o processo. Até a renovação da CNH pode travar com pendências desse tipo.

Seguradoras também não gostam desse tipo de alteração fora da lei. Em caso de acidente, podem negar a indenização se provarem que o LED fora do padrão contribuiu para o problema.

Se já recebeu multa ou autuação, o ideal é procurar um despachante especializado. Regularizar rápido ajuda a evitar custos extras. Em muitos estados o processo, se feito certo, leva poucas horas quando está tudo em ordem.

LED versus farol halógeno: qual a diferença na prática?

Se colocar na ponta do lápis, o LED é muito mais eficiente. Faróis halógenos, aqueles com “fiozinho” dentro, funcionam há décadas, mas gastam mais energia e têm vida bem mais curta. O LED chega a entregar até 300% mais luz, além de iluminar distâncias maiores (dá para enxergar obstáculos a 50 metros, enquanto o halógeno normalmente alcança só uns 30 metros).

Outra vantagem é a luz mais “branca” dos LEDs, próxima da luz natural, o que reduz o cansaço para quem viaja à noite. E a durabilidade supera fácil: enquanto o halógeno dura cerca de mil horas, o LED pode passar das 25 mil.

Modelos de xênon, que já foram moda, caíram em desuso depois que a legislação apertou e proibiu instalação sem projeto homologado. Hoje, optar por LED homologado é o caminho mais seguro — e muito mais prático no dia a dia.

Fonte: https://melhorescapacetes.com.br/

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